Bem gente meu nome e Conceição e o intuito deste blog e mostrar e compartilhar com vocês as belezas e os encantos que minha cidade pode proporcionar a você amigo turistas, espero que vocês gostem.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Feirinha da Beira-Mar
A feirinha da Beira-Mar fica em frente ao Praiano Hotel na avenida Beira-Mar e ja e um dos pontos turisticos da nossa capital mais visitados pois la voce encontra produtos típicos e artesanais de nossa terra como confecções, calçados, cintos, bolsas, moda praia, bijuterias, redes de dormir, rendas, bordados, castanhas, cachaças e muito mais. Pra voce turista que quer levar umas lembrancinhas e o ponto ideal pois alem desses produtos que citei tem tambem a beleza que e a nossa orla maritima. Agora queria ti dar uma dica muito importante: nao compre na primeira barraca que voce for, veja os preços em outras tambem e pechinxem, pois tenho certeza que voce ira conseguir preços muito bons. Então gente e isso, venhão e visitem minha terrinha, ela tem muito para mostrar a voces e tenho certeza que quando vierem voltarão mais vezes.
domingo, 13 de novembro de 2011
O POR DO SOL MAIS LINDO DO MUNDO
Olhem que por do sol lindo. Admirem e me digao se nao e o por do sol mais lindo do mundo. Venham e se deliciem tambem desta obra de arte que Deus nos deu..venha visitar Fortaleza..
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Fortaleza tambem tem serra....veja esse que coisa linda.
A paisagem verde e o clima úmido fazem da região um dos destinos mais procurados para finais de semana. Com temperatura média variando entre de 20ºC e 22ºC – e mínima chegando a 17ºC, o cenário conta com uma pequena faixa de Mata Atlântica transformada em Área de Proteção Ambiental, o que faz a região ser bastante apropriada para o ecoturismo. Confira abaixo as principais cidades da região:
Baturité
Distância de Fortaleza: 106 km
Acesso: CE 060 / CE 356
Distância de Fortaleza: 106 km
Acesso: CE 060 / CE 356
No sopé do maciço do mesmo nome, antigamente tinha grande importância pela estrada de ferro que transportava os horte-frute-granjeiro para Fortaleza. O maciço de Baturité foi importante pólo da cultura do café – hoje quase completamente abandonada.
O clima atraía ordens religiosas para a cidade de Baturité. Prova disso é o mosteiro, famoso colégio dos padres Jesuítas, construído no século XVIII e que hoje, desativado, abriga congressos e hóspedes de fim-de-semana.
Guaramiranga
Distância de Fortaleza: 123km
Acesso: CE 060 / CE 356 / CE 065
Distância de Fortaleza: 123km
Acesso: CE 060 / CE 356 / CE 065
Localizada sobre o maciço de Baturité, a 865 metros de altitude, Guaramiranga foi sempre refúgio dos abastados, atraídos pelas temperaturas amenas experimentadas na região serrana.
Com temperatura média anual de 18ºC, Guaramiranga é conhecida pelo cultivo de flores e também pelos bem sucedidos festivais de teatro e de jazz & blues, já introduzidos no calendário cultural da cidade.
A cidade mantém 80% de sua flora original, formada por espécies da Mata Atlântica e Floresta Amazônica e oferece aos visitantes bons hotéis e pousadas e uma excelente infraestrutura de restaurantes.
A região foi transformada em Área de Proteção Ambiental (APA). Um passeio imperdível é conhecer o Pico Alto, a 1.115m, um dos locais mais altos do Estado que possibilita ao visitante ter uma vista deslumbrante de toda a região.
Até a segunda metade do século XIX, Guaramiranga era apenas de um povoado, chamado Conceição, que tinha no café seu produto principal. Desde 1890 o lugar passou a se chamar Guaramiranga, que significa Pássaro Vermelho.
Pacoti
Distância de Fortaleza: 130km
Acesso: CE 060 / CE 356 / CE 065
Distância de Fortaleza: 130km
Acesso: CE 060 / CE 356 / CE 065
A cidade possui as mesmas características de Guaramiranga: clima ameno, rica em diversidade de frutas e flores. É um verdadeiro paraíso tropical.
[ Você já esteve lá? Mande uma foto e participe da nossa Galeria do Turista ]
SAIBA MAIS
dicas bacanas
» Em Guaramiranga, visite o Pico Alto – o segundo ponto mais elevado do Ceará, com 1.114 metros de altitude. O lugar tem uma temperatura entre 12º C e 15ºC e propicia aos visitantes uma ampla visão do sertão e do mar.
» No Pico Alto, faça passeios inesquecíveis entre os restos de mata atlântica presentes na região.
» A estrada que liga as cidades de Baturité, Guaramiranga e Pacoti às outras cidades da redondeza é bastante sinuosa. Por isso, muita atenção ao dirigir. Dica: se beber, não arrisque subir ou descer a serra.
» Experimente o tempero do restaurante francês Villa Lautrec (tel. 85 – 3321.1415), em Guaramiranga. O lugar é muito aconchegante tanto de dia quanto de noite. Conheça a parte externa.
Pra
Litoral do Ceará O litoral do Ceará concentra algumas das mais belas praias do Brasil e do mundo. Destaque para Jeriquaquara, Morro Branco, Cumbuco e Canoa Quebrada. A foto acima é de Morro Branco, nas proximidades da cidade de Beberibe. Cumbuco Localizada no litoral norte de Fortaleza, há poucos quilômetros da capital do Ceará, é uma praia com boa infra-estrutura para o turismo, tendo diversos barzinhos, aluguel de carros buggy e passeios de jangada. Praia do Futuro Principal área de lazer de Fortaleza, esta praia oferece um excelente infra-estrutura para os visitantes e é despoluída. Nos finas de semana fica lotada de pessoas. Porto das Dunas Há meia hora de carro de Fortaleza, esta praia é conhecida devido a um parque aquático instalado no local, o Beach Park. Morro Branco Esta praia já foi considerada a "mais bela do mundo" por algumas revistas especializadas. Exagero a parte, com certeza figura entre as mais belas praias do Brasil. O grande atrativo são diversos labirintos de falésias, na beira do mar. O ponto de partida para conhecer esta e outras belíssimas praias é a cidade de Beberibe há cerca de 80 quilômetros de Fortaleza. Imperdível. Uruaú Vizinha de Morro Branco, trata-se de uma região de praias cercadas por dunas e lagunas. Ideal para ser visitada de buggy. Canoa Quebrada Canoa Quebrada é a lembrança de uma geração de jovens hippies, que, na década de 70, buscaram uma forma de vida alternativa, formando uma comunidade em uma praia deserta. A comunidade não deu certo, mas a praia ficou famosa, figurando hoje entre as mais badaladas do litoral cearense. |
CATEDRAL METROPOLITANA DE FORTALEZA
A Catedral Metropolitana de Fortaleza é um templo católico sede da Arquidiocese de Fortaleza, em Fortaleza, no Brasil. Foi construída no local da antiga Igreja da Sé. A obra demorou quarenta anos para ser concluída, tendo sido iniciada em 1938 e inaugurada em 1978. Tem capacidade para 5 000 pessoas e suas torres chegam a 75 metros de altura. O arquiteto francês George Maunier assinou o projeto de estilo eclético, com predominância de elementos góticos e românicos e com referências à Catedral de Colônia e à Catedral de Chartres. São José é o santo vinculado à catedral.
[editar]História
A primeira capela-mor da Matriz de Fortaleza teve sua construção autorizada pela Ordem Régia de 12 de fevereiro de 1746. Em 12 de janeiro de 1795, o padre Antônio José Álvares de Carvalho, então vigário-geral, contratou José Gonçalves Ramos para terminar a obra. Em 1821, a Matriz de São José estava em ruínas, precisando ser reconstruída.
A vila cresceu para o lado da Igreja do Rosário e, então, foram passadas para esta, em procissão, o Santíssimo Sacramento e todas as imagens, passando ela a funcionar como matriz até 2 de abril de 1854, quando as imagens voltaram à matriz reconstruída.
No dia 26 de setembro de 1861, foi nomeado primeiro bispo do Ceará dom Luiz Antônio dos Santos e, automaticamente, a igreja matriz passou a catedral. Em 1938, quando era bispo dom Manoel da Silva Gomes, foi feita uma vistoria e constatou-se rachadura nas bases de sua construção, pelo lado do mar. A igreja foi, então, novamente condenada e demolida.
Em 15 de agosto de 1939, foi lançada a pedra fundamental da nova catedral, projetada pelo engenheiro francês George Mounier e que, como a outra, levou 39 anos para ser concluída. Em concreto aparente, estilo gótico-romano ou gótico moderado, ocupando grande parte da Praça Pedro II, foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 1978 pelo então cardeal arcebispo de Fortaleza dom Aloísio Lorscheider.
Em 2007, a catedral passou por sua última reforma, com a verificação da estrutura e renovação da mesma e a inclusão de novos elementos decorativos na parte interna do prédio.
Centro Cultural Dragão de Mar
Inaugurado em abril de 1999, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura tem por missão, a democratização do acesso a bens artísticos e culturais, capacitando pessoas e produzindo bens simbólicos, lugares de criação, memória e reflexão.
Sua arquitetura privilegiada apresenta espaços direcionados a distintas atividades.
As diferentes camadas de público têm oportunidades de entretenimentos diversificadas, podendo observar e até participar da circulação, produção, criação, formação, pesquisa e difusão de valores artístico-culturais.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
HISTORIA DE FORTALEZA
O Ceará no Processo Civilizatório
DE 02 DE FEVEREIRO DE 1500 A 13 DE ABRIL DE 1726
Não é verdade que o Brasil foi descoberto a 22 de abril de 1500, no Monte Pascoal, região do Trancoso na Bahia: o fato concreto é que o Navegador espanhol do Navio Nina, Vicente Pinzon, da Frota de Cristóvão Colombo, esteve aqui no Mucuripe muito antes de Cabral partir de Portugal, comandando uma flotilha composta por 4 caravelas. A descoberta não entrou nos registros oficiais em conseqüência das determinações do célebre Tratado de Tordesilhas que demarcava estas Terras como pertencentes a Coroa Portuguesa. E a Espanha não tinha interesses de entregar de bandeja um prato cheio desses como a descoberta de terra abaixo da linha do equador. Para eles era pecado mesmo, e capital!O descobridor Vicente Pinzon chegou a batizar a Terra Nova com o nome de Santa Maria de la Consolación, a 2 de Fevereiro de 1500, correspondendo aqui ao dia de Nossa Senhora das Candeias; era praxe batizar as terras descobertas com o nome do santo do dia. Pouco depois, uma outra expedição espanhola, comandada por Diogo Lepe deixou nas Terras cearenses, no mesmo local onde esteve o comandante da Nau Nina, marco de sua passagem, de presente, uma grande cruz de madeira.
Portanto dois meses antes do Português Pedro Alvares Cabral descortinar o Monte Pascoal, a Ponta Grossa do Mucuripe, atual Castelo Encantado, já estava nos mapas náuticos da coroa espanhola.
Em 1534 houve a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias, coube o Ceará ao Português Antônio Cardoso de Barros, que ao contrário dos espanhóis, nunca pôs os pés neste chão sagrado. Em 1539 foi designado Luís Melo da Silva para a tarefa não cumprida por Cardoso de Barros, este veio, ou melhor tentou; naufragou nos mares do Maranhão.
No decorrer de todo o século XVI o Ceará esteve entregue as baratas, ou melhor, aos corsários piratas e toda sorte de aventureiros clandestinos que faziam comércio com os índios, o que sobrou de lembrança destes velhos tempos são estes loirinhos que andam por todo o litoral cearense e ninguém sabe de onde vem.
Curiosamente quando o Ceará entra oficialmente na História do Brasil encontrava-se Portugal sob o domínio espanhol que riscou do mapa a linha do famoso meridiano de Tordesilhas que de fato nunca ninguém seguiu a risca. Isto se deu no ano da graça de 1603 e o desbravador não era português ou espanhol e sim o açoriano Pero Coelho de Sousa, desbravador audaz que obteve do 8º Governador Geral do Brasil, Diogo de Botelho, o Título para obter privilégios indispensáveis para a ousada Bandeira : Capitão-Mor.
Em julho seguiram 65 soldados e 200 índios pela beira Mar, da Paraíba ao Ceará. Só descansaram na embocadura do rio Pirangi, que foi batizado de Siará, onde ficaram todo o resto do ano. Até que em excursão na região de Ibiapaba depararam-se com piratas franceses, era 18 de janeiro de 1604 e o planalto da Ibiapada foi palco da primeira batalha registrada nos anais da nossa história, onde 17 companheiros tombaram mortos; mas a vitória foi nossa, aprisionamos 10 mosqueteiros franceses e fizemos a paz com os mourubixabas: Irapuã, Diabo Grande e Ibaúna . Pero Coelho ganhou fama prestígio e o nome de Punaré.
De volta ao acampamento na Barra do Siará. O Capitão-Mor resolve erguer um pequeno Forte que recebeu o nome de São Tiago. E um Arraial iniciou-se na imediações com a denominação de Nova Lisboa.
Em 1605 - 1606, Pero Coelho de Sousa registra a primeira seca da história do Nordeste Brasileiro, o terrível flagelo é inclemente e fulmina seus dois filhos pequenos de sede (logo ele que trouxe água de côco para o Ceará), em seguida o filho mais velho de inanição, o que deixa o açoriano prostrado. É aí que entra a figura da Mulher na história do Ceará, sua esposa Tomásia toma a frente da trágica retirada e guia com energia titânica e determinação os sobreviventes. Dos 65 homens brancos e 200 índios que saíram regressaram pouco mais de meia dúzia deles, semi nus e semi mortos chegam ao Forte dos Reis Magos. O velho temido Punaré, dos índios tabajaras, morre três meses depois em Lisboa, caluniado, sem dinheiro sequer para a mortalha. Não acreditaram na história da seca.
Em 1607 veio a Companhia de Jesus, os padres Francisco Pinto e Luís Filgueira, já que Pero Coelho não trouxe nenhum sacerdote na sua aniquilada bandeira, mas eles seguiram o mesmo intinerário, à beira mar. Os acompanhavam 60 índios rezando o terço, cantando a ladainha e recitando o ofício de Nossa Senhora. Em pouco tempo aqueles homens que não tinham mulheres nem aceitavam as deles, fizeram amizades com os índios tabajaras, chamavam o padre Pinto de Pai Pina ou Amanaiara "o que faz chover". Fez amizades com grandes caciques como Diabo Grande, Algodão, Cobra Azul, Milho Verde...
Os padres fundaram aldeias e missões como: Parangaba, Caucaia, Paupina, Pavuna, e Santo Antônio de Pitaguari... Até que a 11 de Janeiro de 1608, pela manhã, numa pequena capela de madeira e palha de catolé no alto da Serra da Ibiapaba, o ataque dos índios Tocarijus resultou em incêndio e morte de muitos, entre eles o Padre Francisco Pinto no momento que celebrava o santo ofício.
Padre Luís Filgueiras escapou protegido pelo filho do Tuxaua Diabo Grande, rumou de volta a Barra do Ceará e construiu um povoado com o nome de S. Lourenço, a 10 de Agosto, mais uma vez no dia do santo. Ergueu uma formosa cruz de cedro lavrada. Seguiu em um barco com Jerônimo de Albuquerque, Governador do Rio Grande do Norte a 20 de agosto de 1608. Estes Padres formaram um forte pacto entre os índios e a suas memórias foram reverenciadas por anos a fio.
O Ceará ficou abandonado por mais 4 anos, eram tragédias demais. Até que a 20 de janeiro de 1612, dia de São Sebastião, chega o Jovem Martins Soares Moreno, um dos poucos sobreviventes da frustrada Bandeira de Pero Coelho (1603-1606). Com ele a conquista definitiva do Ceará. A principio só 1 padre e seis soldados. Logo construiu um Fortim de madeira no mesmo local dos escombros da fortificação do S. Tiago da sonhada Nova Lisboa do Capitão Açoriano. Só mudou o nome claro:S. Sebastião. Martins Soares Moreno conhecia a língua e interagiu rapidamente com o nativo. Porém com um ano aqui, já teve que partir para expulsar os franceses do Maranhão. Foi para a Terra Timbira com Jerônimo de Albuquerque e só retornou em 1621, passados quase dez anos, para encontrar a aldeota em situação de no mínimo penúria; mas a fez reflorescer com vigor em justamente uma década de labuta e desta vez quem pede socorro é outro Albuquerque, o Matiasde Pernanbuco, e não eram franceses, eram holandeses - Guararapes - nunca mais voltou ao Ceará. Regressou a Portugal depois de 45 anos servindo ao Brasil.
Capistrano de Abreu escreveu: "ele sintetiza e simboliza toda a história do Ceará" e Álvaro Martins, referindo-se ao eterno enamorado da Virgem dos Lábios de Mel, fez o Poema:
Martins Soares Moreno,
De cavalheiresco ardor,
Por amor à índia formosa,
Virgem de morena cor
Fundou a Pátria ditosa
Da liberdade e do amor.
Tinha que ter uma mulher, era Iracema que se você ler de traz para frente e trocar a colocação de uma letra, encontra a palavra América. Escrito por José de Alencar, o romance símbolo do nativismo e da Brasilidade do nosso povo, assim se refere à musa do guerreiro Branco: "Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque seu hálito perfumado ... O pé grácil e nu mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra..." (era só o pé nu Alencar?)... "Iracema saiu do banho; o aljôfar da água ainda roreja, como a doce mangaba que corou em manhã de chuva..." É bom parar por aqui Alencar, doce mangaba que corou em manhã de chuva. Virge MariaDepois de tomar posse de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. A 26 de outubro de 1637, a expedição holandesa comandada por Jorge Gartsman e o Coronel Hendrick Huss chega ao Forte de S. Sebastião e o toma em assalto ligeiro, 126 homens bem armados contra 33, com pouca munição e armas deficientes, foi "canja". Comandava o Forte, o Português Bartolomeu de Brito Freire, que seguiu preso para Recife com vários feridos.
Em 1641, os holandeses foram substituídos por Gedion Morris, que trouxe o pintor Franz Post, este fez os primeiros retratos de Fortaleza. Sete anos depois, em 1644, uma insurreição dos índios contra os holandeses aniquilou todos, até o comandante, e destruiu completamente o Forte. Os homens de Maurício de Nassau não encontraram o sal e o âmbar que procuravam..., mas voltaram, desta vez com 300 homens, lotando barcos e iates, e a 3 de abril de 1649, comandados por Matias Beck, chegaram na enseada do Mucuripe e foram se estabelecer à margem do Riacho Marajaitiba, mais tarde Telha e finalmente Pajeú. O riacho estava ao sopé de uma bela colina sombreada de coqueiros plantados pelo Capitão-Mor Pero Coelho.
A 10 de Abril, o engenheiro Ricardo Caar iniciou a construção do Forte que levava o nome do então Governador de Pernambuco, de nome impronunciável até hoje: Schoonenborch. Para onde vieram todos os escombros da Vila Velha da Barra do Ceará.
Matias Beck foi o real fundador do povoado que mais tarde passaria a se chamar Fortaleza, ficou aqui até o ano de 1654 e durante todo este tempo procuravam a prata preciosa de Itarema que até hoje ninguém viu...
Matias Beck fez a entrega da praça de guerra ao Capitão Álvaro de Azevedo Barreto, herói dos Guararapes. Ele simplesmente mudou o nome do Forte para Nossa Senhora da Assunção e construiu uma pequena ermida entregando-a ao padre Pedro Morais. Os índios, que teimavam continuar na Barra do Ceará, aos poucos vieram para a foz do Pajeú, os de outros arrebaldes o seguiram.
Com a expulsão dos Holandeses, a Capitania do Ceará que estava sob o julgo do Governo do Maranhão, de 1556 a 1621, passou ao domínio pernambucano, e assim permaneceu até 1799.Até que se tornou independente, ou melhor, dependente diretamente de Portugal. A vila de Fortaleza foi instalada a 13 de abril de 1726, com a pompa e solenidade presidida pelo capitão-mor Manuel Francês, por resolução do Conselho Ultramarino de 11 de março de 1723, que criava a Vila de Fortaleza do Ceará Grande.
ESTATUA DE IRACEMA - BEIRA MAR
Iracema é o título e personagem principal de um romance escrito pelo fortalezence José de Alencar.
O romance mistura História e ficção; narra a saga de Iracema e Martim Soares Moreno. Moreno foi um dos primeiros portugueses a chegar à região de Fortaleza; ele resolveu ficar vivendo entre os índios, e tornou-se marido de Iracema.
A imagem da índia Iracema ficou tão fortemente vinculada a Fortaleza, queuma praia foi batizada com seu nome, e diversas estátutas foram esculpidas e postadas por toda a cidade.
Essas estátuas, mostrando Iracema, Martim sentado com o filho no colo, e um cachorro, todos em uma jangada, foram esculpidas por Corbiniano Lins. As esculturas têm um viés modernista, que resultam em algumas desproporções, como as longas pernas e os grandes seios de Iracema.
Por vários anos, a obra foi o principal marco turístico de Fortaleza.
Recentemente, uma nova estátua de Iracema foi inaugurada na Praia de Iracema.
Ponte Metálica
A Ponte dos Ingleses, popularmente conhecida como Ponte Metálica, tem uma longa história de fascínio sobre a população de Fortaleza e sobre os seus visitantes.
Sua construção teve início em dezembro de 1902 e se prolongou por quatro longos anos, passando a servir, até 1940, de viaduto de embarque e desembarque de passageiros e de cargas na capital cearense. Isto quer dizer que ela desempenhou a importante função de porto marítimo até a construção do porto do Mucuripe, no início dos anos 40.
Sua construção teve início em dezembro de 1902 e se prolongou por quatro longos anos, passando a servir, até 1940, de viaduto de embarque e desembarque de passageiros e de cargas na capital cearense. Isto quer dizer que ela desempenhou a importante função de porto marítimo até a construção do porto do Mucuripe, no início dos anos 40.
Curiosidades sobre Fortaleza
Fortaleza é uma cidade surpreendente. Além de encantar os visitantes com suas belezas, ela ainda traz muitas surpresas para aqueles que mergulham na sua história e em seus acontecimentos. A cidade possui planta inspirada no mesmo projeto em que foram planejadas as ruas de Paris. Esta planta foi feita pelo engenheiro Adolfo Herbster e possui três boulevares, localizados nas avenidas Imperador, Duque de Caxias e D. Manoel. O alinhamento das ruas é parecido ao traçado de um xadrez, facilitando o fluxo de trânsito e pessoas.EXEMPLO HISTÓRICO
O Ceará foi o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão. Isso porque um jangadeiro, líder do movimento abolicionista no local, conhecido como Dragão do Mar, em 1881, fechou o porto para embarque e desembarque de escravos.
FOI INGLÊS QUE FEZ!
Assim que foi inaugurada no século XX, a Ponte dos Ingleses, também conhecida como Ponte Metálica, logo se tornou um dos principais pontos turísticos de Fortaleza. O local recebeu esse nome pelo fato de que uma empresa britânica foi quem desenvolveu o projeto.
TRISTE IRONIA
Segundo os arquivos históricos, o português Pero Coelho de Sousa, que fundou o primeiro povoado na área em que hoje está Fortaleza, foi quem iniciou o plantio de coco no Ceará. Entretanto, por ironia do destino, um dos filhos do explorador morreu de sede durante uma grande seca na região – a primeira noticiada no Nordeste –, o que, inclusive, obrigou Pero Coelho a voltar para Portugal.
CENÁRIO IMORTALIZADO
Um dos escritores mais famosos do Brasil, o fortalezense José de Alencar, usou a sua cidade-natal como cenário para escrever um dos romances mais importantes da literatura nacional, Iracema, que rendeu ao local duas estátuas e o nome de uma de suas praias. Na obra, a índia Iracema se apaixona por Martin, depois de ter ferido o jovem português com uma flechada. Os dois fogem para viver juntos e depois de dar à luz, Iracema morre nos braços de seu amor, que a enterra no pé de um coqueiro.
ARTESANATO EM FORTALEZA
Distância do Aeroporto Internacional Pinto Martins até
- Centro da cidade 10km, aproximadamente 20 minutos
- Centro de Convenções 16km, aproximadamente 25 minutos
- Praia do Futuro 18km, aproximadamente 35 minutos
- Praia de Iracema 12km, aproximadamente 25 minutos
- Praia do Meireles 15km, aproximadamente 30 minutos
- Praia do Mucuripe 16km, aproximadamente 30 minutos
- Praia do Cumbuco 37km, aproximadamente 1 hora
PRAIA DO FUTURO
Praia do Futuro, Fortaleza.A Praia do Futuro é a preferida de fortalezenses e turistas para banhos e mergulhos. A Praia do Futuro, um pouco mais afastada da área urbana, tem águas mais limpas; os fortes ventos provocam ondas mais altas e fortes (boas para surf e windsurf, mas requer atenção redobrada de banhistas, especialmente crianças).
Além das praias, outra atração da Praia do Futuro são as barracas de praia; embora existam também barracas de praia no Meireles e em Mucuripe, elas não se comparam em tamanho e infraestrutura às barracas da Praia do Futuro.
As maiores barracas da Praia do Futuro contam não apenas com centenas de mesas (algumas sobre a areia da praia, outras dentro das barracas), mas com uma estrutura comparável a hotéis: piscinas, play ground, palcos para shows de música e humorismo. É possível aproveitar todo o dia e toda a noite nas grandes barracas.
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